sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Meu coração não sei por que bate feliz....

Os principais componentes do sistema circulatório são: coração, vasos sangüíneos, sangue, vasos linfáticos e linfa.
Porém, o coração é o principal órgão! Vamos entender como ele funciona?


O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas.
O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas superiores, denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral.A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.
1 - Coronária Direita
2 - Coronária Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronária Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Artéria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
  9   - Átrio Direito
10 - Ventrículo Direito
11 - Átrio Esquerdo
12 - Ventrículo Esquerdo
13 - Músculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendíneas
15 - Válvula Tricúspide
16 - Válvula Mitral
17 - Válvula Pulmonar
 
 As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se alternadamente 70 vezes por minuto, em média. O processo de contração de cada câmara do miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole. O relaxamento, que acontece entre uma sístole e a seguinte, é a diástole
Nódulo sinoatrial (SA) ou marcapasso ou nó sino-atrial: região especial do coração, que controla a freqüência cardíaca. Localiza-se perto  da junção entre o átrio direito e a veia cava superior e é constituído por um aglomerado de células musculares especializadas. A freqüência rítmica dessa fibras musculares é de aproximadamente 72 contrações por minuto, enquanto o músculo atrial se contrai cerca de 60 vezes por minuto e o músculo ventricular, cerca de 20 vezes por minuto. Devido ao fato do nódulo sinoatrial possuir uma freqüência rítmica mais rápida em relação às outras partes do coração, os impulsos originados do nódulo SA espalham-se para os átrios e ventrículos, estimulando essas áreas tão rapidamente, de modo que o ritmo do nódulo SA  torna-se o ritmo de todo o coração; por isso é chamado marcapasso.
Sistema De Purkinje ou fascículo átrio-ventricular: embora o impulso cardíaco possa percorrer perfeitamente todas as fibras musculares cardíacas, o coração possui um sistema especial de condução denominado sistema de Purkinje ou fascículo átrio-ventricular, composto de fibras musculares cardíacas especializadas, ou fibras de Purkinje (Feixe de Hiss ou miócitos átrio-ventriculares), que transmitem os impulsos com uma velocidade aproximadamente 6 vezes maior do que o músculo cardíaco normal, cerca de 2 m por segundo, em contraste com 0,3 m por segundo no músculo cardíaco.


Não tá dando pra imaginar?
Clica aqui em baixo pra você entender melhor:

Agora sim neh?! Deu pra ter uma noção melhor!





Peixe com três olhos é encontrado perto de usina nuclear na Argentina





Em 1990, um episódio de Os Simpsons apresentava Blinky, um peixe laranja mutante com três olhos, capturado em um lago perto da Usina Nuclear de Springfield, um símbolo da insensibilidade do Sr. Burns às questões ambientais. Agora, a vida parece ter imitado o desenho animado. Recentemente, um grupo de pescadores da província de Córdoba, na Argentina, pegou um peixe com um olho a mais – e em um lago próximo a uma usina nuclear.

Segundo o Infobae.com, o lago onde o peixe foi encontrado é o reservatório no qual a instalação nuclear bombeia a água quente dos reatores. Os moradores da região começaram a ficar preocupados depois de observar evidências inegáveis de mutações. Afinal, eles nunca tinham visto um peixe assim.

"Estávamos pescando e ficamos surpresos ao apanhar esse espécime raro. Estava escuro na hora e não tínhamos notado, mas quando acendemos a lanterna, vimos o terceiro olho”, relata o pescador Julián Zmutt, descrevendo sua estranha descoberta.
Considerando as consequências ecológicas e a ameaça de um desastre de grandes proporções, não é à toa que as usinas nucleares pareçam uma alternativa menos viável para suprir as necessidades energéticas do planeta que as energias solar e eólica. Mas é claro que já sabemos disso há algum tempo.
E onde um pouco de previsão falhar, a visão com três olhos pode imperar...

Micróbios conseguem gerar eletricidade sendo alimentados apenas por urina

OSMAIRO VALVERDE


Pesquisadores da Universidade de West England Bristol descobriram que a urina pode ser uma boa fonte geradora de eletricidade.
Que tal gerar eletricidade alimentando micróbios com urina? Isso é possível graças a células de energia cobertas por bactérias que se alimentam da urina enquanto produzem energia elétrica. A pesquisa é liderada por Loannis Leropolous, na qual afirma que é a primeira vez que a ciência conseguiu de forma viável tornar a urina um combustível.
As células energéticas são dispositivos com um ânodo e um cátodo separados por membranas de íon seletivo. As bactérias vivem de um dos dois lados (no ânodo) onde começam a oxidar a urina, gerando elétrons e prótons através da fermentação. Por se tratarem de bactérias anaeróbicas (que vivem em ambientes sem oxigênio) os subprodutos atômicos produzidos são transferidos para o cátodo, onde são combinados com o oxigênio formando eletricidade.
Esse método pode ser utilizado em vários materiais que contenham produtos orgânicos, como águas residuais, açúcares, glicose, celulose, etc. Ieropoulous diz que a urina é usada neste caso por ser fonte de carboidratos, nitrogênio, potássio e fósforo.
O pesquisador afirma que se milhares de células foram combinadas em colunas, poderíamos produzir energia suficiente para uma pequena cidade, além de ser altamente ecológico, pois o processo limpa completamente a urina, permitindo que ela possa seja jogada em rios e lagos após o processo.
Leropoulos declarou a uma revista britânica: “Embora reconheçamos a necessidade de pesquisas nesta vasta área, estamos muito animados com o potencial do nosso trabalho. O impacto disso poder ser enorme, uma vez que nos permite usar resíduos de uma maneira mais inteligente, oferecendo uma grande solução para o futuro”.
A título de curiosidade, os seres humanos produzem cerca de 6,4 bilhões de litros de urina por ano. Se colocarmos nessa conta a produção de urina dos animais em fazendas, alcançamos o incrível número de 13 trilhões de litros por ano.


Piauí pode ter cratera formada na época dos dinossauros

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO




Um grupo de pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) achou evidências de que uma cratera circular no Piauí, formada pelo impacto de um meteorito, pode ter sido gerada na mesma época em que ocorreu a extinção dos dinossauros.
O impacto teria marcado o final do período Cretáceo, há 65 milhões de anos. Se a hipótese se confirmar, a cratera piauiense teria surgido no mesmo período que a de Chicxulub, no México --colisão que é a causa mais aceita para o sumiço dos dinos e de mais de 70% da biodiversidade da Terra naquela época.


A equipe da Unicamp analisou a estrutura circular de Santa Marta, em Gilbués, no Piauí, para estudar sua origem e o processo de degradação de terras da região.
O Brasil --assim como toda a América do Sul-- tem poucas estruturas de impacto de aspecto circular comprovadas. "Mas há um conjunto significativo de estruturas circulares conhecidas que carecem de investigação", explica o engenheiro geólogo Carlos Roberto Souza Filho, coordenador do trabalho.
CONJUNTO DE PISTAS
Para os pesquisadores da Unicamp, Santa Marta reúne muitos elementos que corroboram sua origem por impacto de meteorito.
"Encontramos praticamente todas as feições macroscópicas, como cones de estilhaçamento, e microscópicas, como deformações em quartzo, que sinalizam a passagem de ondas de choque e a deformação de materiais relacionadas a um impacto."

Os pesquisadores notaram ainda que a desertificação da região pode ter sido causada pela colisão do bólido.
"As rochas estão fragilizadas em virtude de denso fraturamento [causado pelo impacto]. Essas fraturas parecem ter potencializado a erosão, o que pode ter contribuído fortemente para o amplo processo de degradação de terras", analisa o engenheiro geólogo Juliano Senna, que também é da equipe.

As rochas mais novas atingidas pelo meteorito correspondem a sedimentos depositados na região no final do período Cretáceo.
Isso significa que há uma possibilidade de que o meteorito que formou Santa Marta esteja na mesma janela temporal do impacto que criou a cratera de 180 km de diâmetro de Chicxulub.
Se a hipótese for comprovada, a cratera do Piauí será a única até hoje identificada no hemisfério Sul formada no mesmo período da famosa cratera mexicana.
PANCADARIA
Essa identificação temporal é importante porque uma das hipóteses em debate hoje em dia considera que o impacto no México pode ter sido acompanhado por outros simultâneos em várias regiões da Terra.
"Mas ainda estamos no campo da especulação. Muitas análises sofisticadas sobre as amostras coletadas no campo serão necessárias para que tenhamos alguma confirmação dessas hipóteses", enfatiza Souza Filho.
"Essa é uma investigação demorada, de geoquímica de precisão, que depende de métodos específicos e bastante onerosos", complementa Senna.
O trabalho de Souza Filho com crateras formadas por impactos de meteoritos já tem uma década.
Em 2002, ele publicou um artigo na revista "Science" sobre os impactos na Argentina, onde há o quinto maior campo de tectitos ("vidros" gerados pela colisão de meteoritos) do mundo.
Agora, os cientistas submeteram o trabalho sobre a cratera Santa Marta para revistas especializadas em geologia e ciências planetárias.

Chimpanzés de laboratório ganham asilo nos Estados Unidos

por Redação Galileu
Você já se perguntou qual o destino de cobaias científicas após os término das pesquisas? Por sua semelhança com os humanos, os chimpanzés são muito utilizados em pesquisas médicas. A discussão sobre o uso desses animais como cobaia é polêmica. No entanto, finalizada a pesquisa, o destino ético parece ter sido encontrado: oChimp Heaven (Paraíso dos Chimpanzés), a sudoeste da cidade de Shreveport, em Luisiana, nos Estados Unidos.
Crédito: Brandon Keim - wired.com

Mais de 100 chimpanzés, alguns de zoológicos, donos não autorizados, e maioria de laboratórios médicos, habitam a área de 1 quilômetro quadrado. Depois de passarem, algumas vezes décadas, presos em situações traumáticas, os primatas, que não poderiam ser soltos na natureza, recebem cuidados e uma mais que merecida aposentadoria no lugar cercado de árvores e pessoal especializado.



Nos Estados Unidos, o Chimp Act (algo como a “lei dos chimpanzés”), aprovado pelo congresso em 2000, determina que cada animal usado em pesquisas financiadas pelo governo tenham um lar durante a “aposentadoria”. O Chimp Heaven, financiado por recursos privados e dos Institutos Nacionais de Saúde, fornece o serviço, mas serão necessários mas no futuro, segundo estimativas do blog Wired Science. 

Um outro ato, o Ape Protection and Cost Savings, com apoio de entidades e até cientistas, pode passar pelo congresso norte-americano.Ele determina o fim de todas as pesquisas médicas feitas com chimpanzés. Se for aprovado, mais de 1.000 primatas, que hoje habitam os laboratórios daquele país, precisarão de um novo lar como o Chimp Heaven. 


Crédito: Brandon Keim - wired.com


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um pouco da profissão do Biólogo.

         

          Um pouco de conhecimento sobre a "profissão do futuro":
          A função do biólogo é estudar a vida em todas as suas formas e manifestações. Ele pode atuar em diversos campos desde a biologia molecular trabalhando com um microscópio até pesquisa e classificação de novas espécies de plantas e animais trabalhando no meio de uma floresta.
          Em sua carreira o biólogo pode optar por dois caminhos básicos: pesquisa-bacharelado e licenciatura. Caso opte pela Pesquisa ele pode se especializar atuando no desenvolvimento de novas técnicas de biologia aplicadas a medicina, pode trabalhar no campo em pesquisa genética e também atuar no ramo de preservação ambiental.
          Caso o biólogo opte pela Licenciatura, o campo de trabalho também é bem amplo, o profissional podendo atuar como professor da cadeira de Biologia em Faculdades e também lecionando biologia em escolas de Ensino Médio e cursinhos pré-vestibular.



Alguns Locais de Atuação Profissional do Biólogo

1. Instituições de Ensino Médio Superior;
2. Institutos de Pesquisa;
3. Órgãos Governamentais (Sec. Estaduais e Munic. de Educação, Saúde, de Agricultura, de Ciência e Tecnologia, de Meio Ambiente e de Turismo ou similares);
4. Empresas Públicas e Privadas;
5. Indústrias (de Alimentos, de Bebidas, de Fertilizantes, de Biocidas, de Laticínios, de Produtos Farmacêuticos, entre outras);
6. Hospitais;
7. Laboratórios (Clínicos, Anátomo-Patológicos, Biotecnológicos, de Fertilização Humana, e outros);
8. Museus e Similares;
9. Jardins Zoológicos e Botânicos;
10. Parques e Reservas Naturais, Estações Bio-Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental;
11. Empresas de Turismo Ecológico (Ecoturismo); 12. Imprensa ( Assessoria Técnica para matérias científicas e de meio ambiente);
13. Herbários;
14. Biotérios;
15. Criadouros (Minhocário, Sericicultura, de animais silvestres, e outros correlatos);
16. Estações de Cultivo (Piscicultura, Carcinicultura, Miticultura, Ostreicultura, e outros correlatos);
17. Autônomo ( Consultorias, Perícias, Assessorias, outras). 

Grade Básica do Curso de Biologia:

  • Ecologia
  • Bioquímica
  • Biofísica
  • Biologia Fundamental
  • Parasitologia
  • Histologia
  • Genética Básica
  • Zoologia
  • Botânica            
Qualquer dúvida, é só deixar um comentário que teremos prazer em responder!

Link para jogos

Olá pessoal,
Hoje trouxemos alguns links interessantes e super-interativos!
São jogos para que vocês possam aprender biologia de uma forma divertida:

Aí vão(é só clicar no link):
Sobre celula animal:
http://www.sobiologia.com.br/jogos/popupJogo.php?jogo=CelulaAnimal

Sobre anatomia da flor:
http://www.sobiologia.com.br/jogos/popupJogo.php?jogo=flor

E sobre alimentação:

http://www.sobiologia.com.br/jogos/popupJogo.php?jogo=JogoDosAlimentos

Agora é só clicar e se divertir!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aquário liberta enguia para jornada de 3,2 mil km no mar em busca de parceira

Rip, de 1,8 m, morava no aquário Macduff desde 2004 e sairá da Escócia em direção ao arquipélago de Açores, no Oceano Atlântico.


da BBC

Uma enguia macho do tipo conger foi libertada no mar na Escócia para iniciar uma jornada de 3,2 mil quilômetros para se reproduzir.
A enguia de 1,8 metro foi batizada de Rip e vivia no aquário Macduff, na cidade de Aberdeenshire, desde 2004.
Mas, os funcionários notaram que ela estava inquieta, sinal típico de que a enguia estava pronta para a jornada pelo oceano Atlântico.
Sandra Bisset, do aquário Macduff, afirma que 'a jornada de Rip é longa, mas a enguia é muito forte e todos esperam que ela chegue ao seu destino final', o arquipélago de Açores, no Oceano Atlântico ao largo de Portugal.

A jornada começa com mergulhadores dentro do tanque, conduzindo a enguia para dentro de uma grande bolsa. Um guindaste colocou a bolsa na água do mar, onde a plateia esperava a primeira aparição de Rip fora do aquário.
Depois de muita expectativa, Rip finalmente apareceu. Minutos depois, ele saiu nadando, começando sua viagem.
Se a enguia conseguir chegar às ilhas Açores ele vai encontrar sua companheira, se reproduzir e morrer em seguida.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Doenças Causadas por Ácaros
























Postado por Stela Mirla Acácio

A Descoberta do DNA - Parte II

 
E a história do DNA começa assim

   Voltemos a 1953, quando o físico britânico Francis Crick revelou ao americano James Watson que havia descoberto o segredo da vida. Juntos, eles criaram um modelo para explicar o DNA, ou ácido desoxirribonucléico, que carregava todas as informações sobre as características de determinado ser vivo. Esse conjunto de características foi chamado mais tarde de código genético. Essa é a versão mais famosa da história, mas antes mesmo desse ano, em 1868, um médico suíço, Friedrich Miescher, já estudava o núcleo celular. “O papel do DNA e do RNA na síntese de proteínas já era conhecido na década de 1930. Vários pesquisadores já tinham mostrado que a proteína é modelada pelo DNA e pelo RNA”, comenta o professor Ricardo. Pensando que o núcleo celular se tratava de uma espécie de reserva de fósforo para o citoplasma, devido à constante presença desse elemento, Miescher denominou de nucleína a substância que conseguiu isolar do interior do núcleo da célula. 
 
   Anos depois, em 1889, Richard Altman descobriu que a nucleína era ácida, rebatizando-a como ácido nucléico, ao mesmo tempo em que o bioquímico alemão Albrecht Kossel notou que existiam bases nitrogenadas púricas e pirimídicas junto à formação desse ácido. Chegando em 1929, Phoebus A. Levene descobriu, ainda na constituição do ácido, a presença do açúcar desoxirribose. Com tantas descobertas, o ácido nucléico passou a ser visto como uma molécula grande, agora denominado ácido desoxirribonucléico e composta por várias estruturas menores chamadas de nucleotídeos. 
   Após 13 anos de intensa pesquisa embasada no estudo do britânico Frederick Griffith sobre bactérias do tipo pneumococo, o médico e pesquisador canadense Oswald Avery e alguns colaboradores sugeriram que o material genético era o ácido desoxirribonucléico. Foi quando o físico anglo-irlandês Maurice Wilkins começou a analisar o DNA através de uma técnica conhecida como cristalografia, que consiste no uso de raios X para determinar a disposição física das moléculas em certos compostos.

   Em 1951, Wilkins apresentou uma foto do DNA exposto aos raios-X durante uma conferência de física na Itália. E voltamos ao início dessa história. Nessa conferência, o americano James Watson ficou muito interessado na foto da molécula. “Depois de Watson se doutorar na Universidade de Indiana em 1952, ele conseguiu uma bolsa pra estudar na Dinamarca, mas encontrando-se com o Crick, em uma reunião em Nápoles, na Itália, ele decidiu trocar [o destino da bolsa] e foi pra Cambridge”. Ele começou a trabalhar no laboratório Cavendish, em Cambridge, onde conheceu Crick, que o convenceu a estudar o DNA junto a ele. “Foi em Cambridge que eles [Watson e Crick], reunidos, e tendo nosso amigo Watson visitado o laboratório da famosa Rosalind Franklin, no University College, em Londres, começaram suas experiências”. No mesmo ano, a biofísica inglesa Rosalind Franklin voltava da França para se juntar a Wilkins nos estudos da molécula. Na época, em plena corrida para se desvendarem os segredos do DNA, existia a suspeita de que a estrutura dessa molécula era helicoidal. Somente depois dos trabalhos desenvolvidos por Franklin essa hipótese foi confirmada.

   Dois anos depois, Watson fica sabendo através de Wilkins de uma foto produzida pela biofísica inglesa, onde se pode observar a estrutura helicoidal do DNA nitidamente. Foi a partir daí que Watson e Crick tentaram insistentemente montar um modelo em três dimensões da molécula. “Watson e Crick não são os descobridores do DNA, o fato curioso é que eles fizeram toda a investigação usando modelos relativamente grosseiros, feitos de madeira”. Ao colocarem a última peça em seu modelo, Watson e Crick puderam visualizar, pela primeira vez na História, a escultura que representa a molécula reprodutora da vida. O famoso trabalho da dupla foi publicado na revista britânica Nature, de 25 de abril de 1953. “Não existe acusação de Watson de ter roubado o resultado dela, pois ela ainda não havia chegado a resultado nenhum. O trabalho de Watson e Crick é publicado juntamente com o trabalho dessa moça, Rosalind Franklin, mostrando o que ela fez e o que eles fizeram. Ela fez as medidas experimentais, mas o modelo é inteiramente deles”. Nove anos mais tarde, esses dois cientistas receberam, juntamente com Maurice Wilkins, o prêmio Nobel de medicina. “A informação ‘fermental’ não foi descoberta por eles, e sim por Rosalind Franklin, mas apesar disso, eles são considerados, com toda razão, os descobridores da estrutura do DNA”.
  

AUTOR: Paulo Gomes Netto
Postado por Stela Mirla Acácio

A Descoberta do DNA - Parte I

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O fenômeno da maré vermelha




O fenômeno Maré Vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenella

Contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”. 

As causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), consequentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas. 

A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional extenuação (morte) das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando substâncias tóxicas em alta concentração, capaz de envenenar a água e os organismos ali viventes, por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos filtradores são os mais atingidos. 

Outro aspecto evidente é o bloqueio efetuado pela camada de algas, impedindo a incidência e passagem de luminosidade, atenuando o processo fotossintético com diminuição dos níveis de oxigenação da água. 

No ser humano pode causar danos à saúde (diarreia, problemas respiratórios e circulatórios), caso seja contaminado pelas toxinas ingeridas através do hábito nutricional, com acúmulo de substâncias nocivas em tecidos de animais marinhos (ostras, camarões e peixes) que servem de alimentos ao homem. Além de prejuízos econômicos, relativos à produtividade pesqueira.






Por: Tâmisa Oliveira